sexta-feira, 28 de março de 2008
Inscrição em Aramaico - em Los Lunas, Novo México
Data da inscrição: 700 a.c
Localização dos Descobrimentos: Região de Los Lunas, Novo México
Data da Descoberta: Desconhecido, levadas ao conhecimento dos estudiosos no ano de 1850.
Língua: Hebraico Antigo
Escrita Superfície: Rocha
Transliteração:
1. ANKY YHWH ALHYK AShR HWTsATYK MA{??-RTs}
2. LA YHYH ALHYM AHhRYM GhL PHNY
(Esta linha pertence após a próxima linha, mas parece ter sido inserido aqui após a conclusão da redação)
3. {?-MTsRYM} WBYT GhBDYM ? LA TGhShH LK PSL . LA TShA
4. {?-A}T ShM YHWH LShWA . ZAKWR AT YWM
5. HShBT LQDShW KBD AT ABYK WAT AMK LMGh{L-N?}
6. ARK?? YMYK GhL HADMH AShR YHWH ALHYK
7. {??-NTN} LK LA TRTs{?-H} LA TNAP . LA TGNB . LA
8. TGhNH BRGhK GhD ShKR . LA {?-THh}MD AShT RGhK
9. WKL AShR LRGhK .
Tradução:
1. Eu sou YHWH seu Elohim, que trouxe você para fora da terra
2. Nenhum elohim terás diante de mim
3. E uma casa de servos? Não fazem a você? Não fazem
4. YHWH o nome em vão. lembre o dia de
5. Shabat para torná-lo santo honra teu pai e tua mãe, para que
6. Seus dias mais longos ser sobre a terra que YHWH teu Elohim
7. Dá para você, não matar, não cometerás adultério, não roubar, não
8. Humilde seu vizinho um falso testemunho. Não cobiçe a mulher do teu próximo
9. E tudo o que pertence ao teu próximo
Pedra Escrita em Aramaico
Data de redação: 850 AC
Situação dos Descobrimentos: Tell Dan, Israel
Língua: Aramaico
Escrita Superfície: Pedra
Transliteração:
Fragmento # 1 (à direita)
1. ...] D . [...
2. ...] ABY . YS [...
3. WYShKB . ABY . YHK . A [...
4. RAL . QDM . BAR . Q [...
5. ANH . WYHK . HDD . QDM [...
6. Y . MLKY . WAQT [...
7. KB . WALPY . PRSh [...
8. MLK . YShRAL . W ... H? . B [...
9. K . BYT DWD . NA [...
10. YT . ADQ . HM . L [...
11. AHhRN . WLH [...
12. L? . GhL . Y? [...
13. M?R . GhL [...
Fragmento # 2 (esquerda)
1. ...] WGZ [...
2. ...] HhMH . BA [...
3. ...] WYGhL . MLK [...
4. ...] HMLK . HDD [...
5. ...] APQ . M? ?B [...
6. ...] SRY . A [...
7. ...] RM . BR [...
8. ...] HW . BR [...
Tradução: Fragmento # 1 (à direita)
1. ...] [...
2. ...] O meu pai [...
3. [... E meu pai previsto [...
4. [... Oriente / antigo poço [...
5. E ele respondeu que ele? [... Hadad oriente / antigo [...
6. [... Meus reis e eu [...
7. [... Estrelas e bois de [...
8. [... Rei Israel e [...
9. [... Casa de David e [...
10. Derrame? [... Eles [...
11. [... E depois [...
12. [... Ir em [...
13. [... Em [...
Fragmento # 2 (esquerda)
1. ...] E geze (r?) [...
2. ...] [...
3. ...] ? [... Eo rei subiu [...
4. ...], O rei hadad [...
5. ...] Fortaleza [...
6. ...]? [... Prince meu [...
7. ...] Ram filho de [...
8. ...] Yahu filho de [...
(Translation by Jeff A. Benner )
quinta-feira, 27 de março de 2008
O termo "Deus" nas Escrituras
por Shaul bentsion
O Termo ''Deus'' só aparece a partir da Vulgata Latina, no século quarto, depois da fundaçãoo da Igreja Católica (por que será? rsrsrs)
Anteriormente, temos o seguinte:
Hebraico original: Elohim, Eloah, e El
Aramaico (Peshitta - século 2 AC): Alaha
Grego (LXX - século 2 AC): Theos
A origem do termo "Deus"
Veja os links:
http://pt.wikipedia .org/wiki/ Religião_proto-indo-européia
"Deidades amplamente aceitas
Dyêus Pháter - acredita-se que tenha sido o nome original do deus do céu iluminado e o deus principal do panteão indo-europeu. Ele sobreviveu no grego como Zeus (caso genitivo Dius), no latim Júpiter, no sânscrito Dyauás Pitar, no báltico Dievas, no germânico Tiwaz (norueguês antigo Tyr, alto alemão antigo Ziu), no armênio Astwatz e no gaulês Dispater (também Deus Pater na Vulgata)."
E ainda:
http://ateupraticante.blogspot.com/2007/09/quem-dyeus-religio-proto-indo-europia. html
"O pesquisador Julius Pokorny nos apresenta o personagem Dyeus, que é o deus do céu, do dia, com uma posição que representa o patriarcado. Etimologicamente ele é conectado, ou seja, gerou os seguinte outros deuses:
O Grego "Zeus Pater"
O Romano "Iuppiter"
O Irlandês "The Dagda"
O Gallo-Romano "Dis Pater"
O Védico "Dyaus Pitar"
Possivelmente Dionysos, e o Frigio Sabazios (Saba Zeus?)
É partir de Dyeus, mais especificamente enraizados à partir da língua latina temos o grupo da palavra "deiwos". Ela foi mantida na mitologia Inglesa, como deity, e o original Germanico ainda é visível em Tuesday (originalmente "Day of Tiwaz").
grupo Deiwos:
O Germanico "Tiwaz" (depois conhecido como Tyr)
O Latino "Deus"
O Baltico "Dievas"
O Eslavo "Div"
Além do deus do Céus, existem também outras personagens mitológicas que se repetem, como o deus do trovão, da terra, o herói cultural e a grande deusa."
O significado do termo Elohim
Existem dois termos "Elohim" nas Escrituras. Um é o plural de "El", e é sempre usado com verbos conjugados no plural. Esse não é um substantivo próprio, e sim um substantivo comum.
O outro é o substantivo próprio "Elohim", um dos títulos de YHWH.
No hebraico, "im" não necessariamente representa um plural, mas pode também significar um
superlativo. Por exemplo, a parte do Templo conhecida como "SantÃssimo lugar" é chamada no hebraico de Kodesh Kodashim (literalmente "Santo dos Santos.") Não é um plural numérico, e sim um superlativo. Outro exemplo está em "Shir HaShirim", o nome original do livro de Cantares (literalmente "Cânntico dos Cânnticos" - significando o "maior cântico de todos.")
Ou seja, "Elohim" significa literalmente "poder supremo." Somente os mórmons, que são politeístas, supôem que o termo "Elohim" signifique "um concílio de deuses."
O termo "El"
O termo "El" também é um título atribuído a YHWH, mas é um substantivo comum que significa "poderoso." a palavra que costuma ser utilizada para os seres espirituais, que seriam
"poderes que estão acima de nós." Assim sendo, o termo "el" é usado, por exemplo, para se
referir a anjos, pode ser usado para se referir a dêmonios, falsos deuses, ou mesmo a YHWH.
Agora, "El" não é um nome, "El" é um título - talvez seria mais apropriado pensar em "El" como um adjetivo. assim como dizer que "YHWH é poderoso." Eu poderia dizer que "O anjo é poderoso", percebe? Ou mesmo os povos pagãos poderiam dizer que um deus deles é poderoso. E assim
por diante.
Isso é muito diferente do termo "Deus", que é um NOME PRÓPRIO, e não um título. Repare, é o nome de uma entidade demoníaca.
Você chamaria YHWH de "Lúcifer"? Não? Por que? Porque é um nome usado para se referir ao diabo, certo? Da mesma forma, "Deus" era o chefe do panteão romano.
E por que é que a Igreja Católica escolheu o termo "Deus"?
Porque o imperador romano era conhecido como o "Pontifex Maximus", uma espécie de sacerdote que fazia a ponte entre os homens e o panteão de deuses romanos. Ao criar a sua religião semi-bíblica, Constantino manteve esse título, e a adoração a "Dyeus" foi sincretizada com a adoração ao Elohim dos hebreus, percebe? É bem por aí...
Os termos "El" e "Elohim" traduzidos
A opção de traduzir por "Deus" os termos "El" e "Elohim" foi feita por Roma, quando da produção da Vulgata. Sinceramente, nem seria, do ponto de vista linguístico, a melhor opção, pois acabou com todo o sentido dos termos supracitados.
Por fim, gostaria de encerrar dizendo que eu entendo que a maioria das pessoas chama a YHWH de "Deus" por ignorância, e que Ele olha para a sinceridade do coração.
Mas, temos a responsabilidade de agirmos para com Ele em kedushah (santidade), e creio que o libertar-se dos laços malignos de Roma é parte fundamental dos planos de YHWH para o Seu povo nos últimos tempos. Basta lermos o famoso "Sai dela meu povo" em Guilyana (Apocalipse. )
segunda-feira, 24 de março de 2008
Aramaico - breve histórico
Língua Semita - que originalmente era falado pela Arameus, mas que serviu como a lingua comum utilizada entre os diversos povos do Médio Oriente e de cerca de 1200 a.C até cerca de 650 dC. Em seguida, foi substituído pelo árabe, que se espalhou com as conquistas dos árabes muçulmanos.
Aramaico está intimamente relacionado com hebraico, Siríaco, e fenício, e seu.
Aramaico exerceu uma influência importante no hebraico e na cultura judaica, e partes do Antigo Testamento (por exemplo, os livros de Daniel e Ezra) são escritos em aramaico. É sabido que Yeshua falava aramaico, bem como os discípulos.
Aramaico é dividido em dois grupos principais: Ocidental e Oriental
ARAMAICO OCIDENTAL
Este grupo inclui Nabateanos, que era falado em algumas partes da Arábia, Palmyreno, que foi falado na importante cidade de Palmyra, Palestiniana-cristã, e judaico-aramaico.
Aamaico Ocidental ainda existe, e é falado em algumas aldeias e pequenas cidades na Síria e no Líbano.
ARAMAICO ORIENTAL
Este grupo inclui Siríaco, Mandeu, Oriental e Neo-Assírio. Também atribuído a este grupo é o idioma que conhecemos na forma escrita apenas como Talmud da Babilônia.
Siríaco era uma língua muito importante para grupos cristãos de hoje no Iraque, e ainda é falado por uma importante minoria de uma centenas de milhares de pessoas no Iraque, Irão e na Turquia. Siríaco foi baseada no dialeto aramaico de Edessa (hoje Urfa), e o Siríaco a língua dos cristãos, divididos no 5º século em Nestorianos
na Pérsia e Jacobitas no Império Bizantino.
HISTÓRIA
11º século AC: Os primeiros vestígios da língua, a ser utilizado entre os Arameus.
8º século AC: aramaico tornou-se a segunda língua entre os assírios, que se tornou importante na divulgação da língua em vastas áreas nos seguintes séculos.
7º e 6º séculos AC: A chegada do aramaico como língua franca no Médio Oriente. Aramaico progressivamente deslocou o Acadiano, que tinha a mesma função até então.
559 AC: aramaico torna-se a língua oficial da dinastia persa.
330 AC: Com a derrota persa para o rei macedônio Alexandre o Grande, aramaico é deslocado como a língua oficial dos territórios que haviam sido sob a regra da dinastia persa.
7o século CE: Com a chegada do árabe, aramaico é rapidamente deslocado como a lingua comum dos povos do Médio Oriente.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Proverbios 1 - em Aramaico
1 mâthlau dâShléimon bâr dauyd mâlka d 'Ysrayél
1 Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel
2 Lmid-dâ' Khikemtha umârdutha uâlmithbây-yanu bmil-lé dsukala
2 Para se conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem as palavras de inteligência;
3 Ulâmq âb-balu mârdutha udikheltha uzâdeequtha udheena uâthrisutha
3 para se instruir em sábio procedimento, em retidão, justiça e eqüidade;
4 Lmit-tâl lshâuré 'rymutha ulât'layé uyhâ'tha uthâr'ytha
4 para se dar aos simples prudência, e aos jovens conhecimento e bom siso.
5 Nishmâ' khâk-kyma unâusip 'âl hikhemthéh usâkulthana
m'dâbranutha niq:né
5 Ouça também, o sábio e cresça em ciência, e o entendido adquira habilidade,
6 dnishtauâ' mâthlé upil-latha umil-lé d-khâk-kymé u'ukhdathhon
6 para entender provérbios e parábolas, as palavras dos sábios, e seus enigmas.
7 résh khekimtha dikhelthéh d'Mar-Yah ydâ'tha déin umârdutha shaytyn 'aualé
7 O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; mas os insensatos desprezam a sabedoria e a instrução.
8 shmâ' bér namussa davukh ula tit'é namosa dim-makh
8 Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensino de tua mãe.
9 yayutha in non géir l'réshakh uhâmnykha l'surakh
9 Porque eles serão uma grinalda de graça para a tua cabeça, e colares para o teu pescoço.
10 bér in n'shâd'lunakh khât-tayé la tit-tpys
10 Filho meu, se os pecadores te quiserem seduzir, não consintas.
11 uin némrun lak ta 'âmmân nikmân lâdma unitshé lzâ-kaya b'ita
11 Se disserem: Vem conosco; embosquemo-nos para derramar sangue; espreitemos sem razão o inocente;
12 univel'yu âkh shyol l'khây-yé ulâdla mum âik nakhtây guba
12 traguemo-los vivos, como o Seol, e inteiros como os que descem à cova;
13 koléh 'uthréh uyqaréh nishkâkh unimlé batâyn biztha
13 acharemos toda sorte de bens preciosos; encheremos as nossas casas de despojos;
14 pisthakh arma bâynathân ukysa khâdh nihué l'kol-lân
14 lançarás a tua sorte entre nós; teremos todos uma só bolsa;
15 béry la tézâl 'âmhon burkha ila kly righlak min sh'vylâyhon
15 filho meu, não andes no caminho com eles; guarda da sua vereda o teu pé,
16 mitol d'righlâyhon l'vyshtau rahtan umistârehvyn l'méshâdh dma zâk-kaya
16 porque os seus pés correm para o mal, e eles se apressam a derramar sangue.
17 uâv'it-tau parsyn msydhatha 'âl parâkhtha
17 Pois debalde se estende a rede à vista de qualquer ave.
18 ukhamnyn lâdhma uâmtâsh-shéin nâushathhon
18 Mas estes se põem em emboscadas contra o seu próprio sangue, e as suas próprias vidas espreitam.
19 hakân-na in-nén urkhatha dkhol d'audyn 'aula uasbyn nâushatha dmarâyhéin
19 Tais são as veredas de todo aquele que se entrega à cobiça; ela tira a vida dos que a possuem.
20 khekimtha bshuqé mishtâbkha uâvshuqé mryma qalah
20 A suprema sabedoria altissonantemente clama nas ruas; nas praças levanta a sua voz.
21 Uâvrésh biryatha mâkerza uâvmâ'lané dthâr'é dkârké mil-léh amra
21 Do alto dos muros clama; às entradas das portas e na cidade profere as suas palavras:
22 'dhâm-ma lim-mâth shâvré rakhmynton shâvrutha uâm-mâyq:ané ragynton
mâyqanutha usâklé sanéinton ydhâ'tha
22 Até quando, ó estúpidos, amareis a estupidez? e até quando se deleitarão no escárnio os escarnecedores, e odiarão os insensatos o conhecimento?
23 in tithepnon lmâksanutha âbâ'lkhon rukh uâudâ'kon milâth
23 Convertei-vos pela minha repreensão; eis que derramarei sobre vós o meu; espírito e vos farei saber as minhas palavras.
24 'âl dâqréth ula hâyminton uaryméth yd ula shmâ'ton
24 Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a minha mão, e nao houve quem desse atenção;
25 ushaton kol'hin tare'yath uâvmâksanuth la suyton
25 antes desprezastes todo o meu conselho, e não fizestes caso da minha repreensão;
26 ap ina igh'hâkh 'âl tvarkon uikhdé ma dathé 'lâykon dlukhyia uâvdana min shilya
26 também eu me rirei no dia da vossa calamidade; zombarei, quando sobrevier o vosso terror,
27 uâthvarkon âik 'âl'ala néthé uma dathé 'lâyhon ulsana u'aqtha
27 quando o terror vos sobrevier como tempestade, e a vossa calamidade passar como redemoinho, e quando vos sobrevierem aperto e angústia.
28 haydéin niqronan ula i'né in-non uânqâdmun luath ula nishk'khunan
28 Então a mim clamarão, mas eu não responderei; diligentemente me buscarão, mas não me acharão.
29 'âl dâsnau ydâ'tha udikhelthéh d'Mar-Yah la gvau
29 Porquanto aborreceram o conhecimento, e não preferiram o temor do Senhor;
30 ula svau bthâre'yath uâslyu kul-la mâksanuth
30 não quiseram o meu conselho e desprezaram toda a minha repreensão;
31 uikâl min péré durkhathon umin târe'yathon svâ'u
31 portanto comerão do fruto do seu caminho e se fartarão dos seus próprios conselhos.
32 mitol hana mâhpkanutha dshâvré tiqtol inon utu'yây dkhâs-syrây ri'yana tavbidh inon
32 Porque o desvio dos néscios os matará, e a prosperidade dos loucos os destruirá.
33 umân dshamâ'ly nishré bsâvra unishlé min sugha dvyshatha
33 Mas o que me der ouvidos habitará em segurança, e estará tranqüilo, sem receio do mal.
quarta-feira, 19 de março de 2008
Aramaico Moderno
Aramaico Moderno Oriental
O aramaico moderno oriental existe em uma ampla variedade de dialetos e línguas. Há uma diferença significante entre o aramaico falado por judeus, cristãos e mandeanos.
As línguas cristãs são chamadas frequentemente de siríaco moderno (ou neo-siríaco, especialmente no que se refere à sua literatura), sendo fortemente influenciado pela língua literária e litúrgica do siríaco médio. Entretanto, elas têm suas raízes em diversos dialetos aramaicos locais, que não foram escritos, e não são exclusivamente as descendentes diretas da língua de Efraim o Sírio.
O siríaco ocidental moderno (também chamado de neo-aramaico, estando entre o neo-aramaico ocidental e o neo-siríaco oriental) é representado geralmente pelo idioma turoyo, a língua de Tur Abdin. Um idioma aparentado, Mlahsô se extinguiu recentemente.
As línguas orientais cristãs (siríaco moderno oriental ou neo-aramaico oriental) são chamadas frequentemente de Sureth ou Suret, a partir de um nome nativo. São também chamadas às vezes de assírias ou caldéias, porém estes nomes não são aceitos por todos os nativos. Os dialetos não são todos mutuamente inteligíveis. As comunidades siríacos orientais geralmente são membros ou da Igreja Católica Caldéia ou da Igreja Assíria do Oriente.
As línguas judeo-aramaicas modernas são faladas principalmente em Israel hoje em dia, e a maioria delas estão entrando em extinção (os falantes mais antigos não estão passando a língua às gerações mais jovens). Os dialetos judeus que vieram de comunidades que viviam entre o lago Urmia e Mosul não são todos inteligíveis entre si. Em alguns lugares, como Urmia, cristãos e judeus falam dialetos incompreensíveis entre si do aramaico moderno oriental, embora habitem os mesmos lugares. Em outros, como nas planícies próximas a Mosul, por exemplo, os dialetos das duas comunidades são similares o bastante para permitir a interação.
Alguns poucos mandeanos que vivem na província do Khuzistão, no Irã, falam o mandaico moderno. É bem diferente de qualquer outro dialeto aramaico.
Aramaico Ocidental Moderno
Predefinição:Artigo Principal Resta muito pouco do aramaico ocidental. Ele ainda é falado na vila cristã de Maalula, na Síria, e na vilas muçulmanas de Baca e Jubadin, no lado sírio do Anti-Líbano, assim como por algumas pessoas que migraram destas vilas para Damasco e outras grandes cidades da Síria. Todos os falantes de aramaico ocidental moderno são fluentes em árabe, que já se tornou o principal idioma nestas vilas.
Aramaico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Aramaico é a designação que recebem os diferentes dialetos de um idioma com alfabeto próprio e com uma história de mais de três mil anos, utilizado por povos que habitavam o Oriente Médio. Foi a língua administrativa e religiosa de diversos impérios da Antiguidade, além de ser o idioma original de muitas partes dos livros bíblicos de Daniel e Esdras, assim como do Talmude.
Pertencendo à família de línguas afro-asiáticas, é classificada no subgrupo das línguas semíticas, à qual também pertencem a língua árabe e o hebraico.
O aramaico foi, possivelmente, a língua falada por Jesus e ainda hoje é a língua materna de algumas pequenas comunidades no Oriente Médio, especialmente no interior da Síria; e sua longevidade se deve ao fato de ser escrito e falado pelos aldeões cristãos que durante milênios habitavam as cidades ao norte de Damasco, capital da Síria, entre elas reconhecidamente os vilarejos de Maalula e Yabrud, esse último "onde Yeshua o Messias hospedou-se por 3 dias" além dessas outras aldeias da Mesopotâmia reconhecidamente católicas por onde o Messias passou , como Tur'Abdin ao sul da Turquia, fizeram com que o aramaico chegasse intacto até os dias de hoje.
No inicio do século passado, devido a perseguições políticas e religiosas, milhares desses cristãos fugiram para o ocidente onde ainda hoje restam poucas centenas, vivendo nos Estados Unidos da América, na Europa e na América do Sul e que curiosamente falam e escrevem fluentemente o idioma falado por Yeshua o Messias.
Distribuição geográfica
Durante o século XII a.C., os arameus, os originais falantes do aramaico, começaram a se estabelecer em grande número nas regiões onde atualmente situam-se a Síria, o Iraque e a Turquia oriental. Adquirindo importância, passou a ser falado por toda a costa Mediterrânea do Levante. A partir do século VII, o aramaico, que era utilizado como língua franca no Oriente Médio foi substituído pela Língua árabe. Entretanto, o aramaico continua sendo usado, literária e liturgicamente, entre os judeus e alguns cristãos. Guerras e dissensões políticas nos dois últimos séculos ocasionaram a dispersão de inúmeros indivíduos que se utilizam do aramaico como língua materna pelo mundo.
Datas importantes
A história do aramaico pode ser dividida em três períodos:
Arcaico 1100 a.C.–200 D.C.), incluindo:
O Aramaico Bíblico do Hebraico.
O Aramaico de Jesus.
O Aramaico dos Targums.
Aramaico Médio (200–1200), incluindo:
Língua Siríaca literária.
O Aramaico do Talmude e do Midrashim.
Aramaico Moderno (1200–presente
(Classificação baseada na de Klaus Beyer Referências bibliográficas: Beyer*).
O Aramaico Nabateano
é a língua do Reino Árabe de Petra. O reino (c. 200 A.C. – 106 D.C.) compreendia a área entre a margem leste do Rio Jordão, a Península do Sinai e o norte da Arábia. Talvez por causa da importância do comércio das caravanas, os Nabateanos começaram a preferir a usar o Aramaico ao Velho Árabe do Norte. O dialeto é baseado no Aquemênido com um pouco de influência do Árabe: o 'l' freqüentemente se transforma em 'n' e há algumas poucas palavras tomadas do Árabe. Algumas inscrições Aramaicas Nabateanas existem dos dias mais antigos desse reino, mas a maioria é dos primeiros quatro séculos d.C. A língua é grafada em escrita cursiva, que é a precursora do Alfabeto Árabe moderno. O número de palavras emprestadas do Árabe aumentou através dos séculos, até que, no século IV, o Nabateano se fundiu definitivamente com o Árabe.
O Aramaico Palmireno é o dialeto que se usava na cidade de Palmira no Deserto Sírio, de 44 a.C. até 274 d.C. Era grafada em escrita arredondada, que mais tarde originou a escrita cursiva. Como o Nabateano, o Palmireno foi influenciado pelo Árabe, mas em um grau menor.
O Aramaico Arsácido era a língua oficial do Império Parto (247 a.C.–224d.C.). Ela, mais que qualquer outro dialeto pós-Aquemênido, continua a tradição de Dario I. Naquele tempo, no entanto, ela ficou sob a influência do Aramaico contemporâneo falado, do Georgeano do Persa. Após a conquista dos Partos sobre os Sassânidos, que falavam Persa, a Arsácida externou uma influência considerável sobre a nova língua oficial.
O Dia de Yokhanan (João)
Por Sha’ul Bentsion
Baseado em material de Joe Vial
1 - Introdução
Em meu estudo recente do manuscrito Crawford de Apocalipse (em aramaico), encontrei uma situação inusitada logo de cara.
Em Ap. 1:10, na qual Yokhanan (João) diz em que dia ele teve a visão, encontramos a expressão "yomá d'khad'bsába".
2 – Quando Foi Yokhanan Tomado Pela Ruach?
Essa expressão significa literalmente "Primeiro Dia do Sétimo". Alguns tentam supor que esta leitura significaria "no primeiro dia da semana", mas seria uma leitura pouco usual no aramaico. O mais correto seria traduzir como "Primeiro Dia do 7o. Mês" - Mas será que isso tem fundamento na Torá? O que diz a Torá sobre esta época?
"Semelhantemente, tereis santa convocação no sétimo mês, no primeiro dia do mês; nenhum trabalho servil fareis; será para vós dia de soar o shofar." (Bamidbar/Números 25:1)
Sabemos que este é um dia em que se soa o shofar, conhecido como Yom Teruá. Agora, o que mais podemos achar sobre o soar o shofar na Palavra?
"Por isso se expiará a iniqüidade de Ya’akov (Jacó), e este será todo o fruto de se haver tirado seu pecado... E será naquele dia que se tocará um shofar gadol, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria, e os que foram desterrados para a terra do Egito, tornarão a vir, e adorarão a YHWH no monte santo em Yerushalayim." (Yeshayahu/Isaías 27:9-13)
Então este será o dia do chamado "arrebatamento" de Israel, o dia em que todos seremos levados à nova Yerushalayim. E o que mais dizem as Escrituras sobre este dia?
"Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som do shofar de Elohim, e os que morreram no Mashiach ressuscitarão primeiro." (1 Tess. 4:16)
Não é difícil perceber que Yom Teruá (o “Dia do Toque do Shofar”) é uma festa profética que aponta para o dia em que o Mashiach retornará à terra.
3 – A Confirmação de Apocalipse
Mas como podemos ter certeza de que Yokhanan se refere a Yom Teruá?
Se continuarmos no livro de Apocalipse, perceberemos que a temática do livro é idêntica à mística judaica que envolve a época das festas bíblicas de outono. As vestes de Yeshua em Apocalipse 1 são idênticas a Daniel 7, onde a temática também é o julgamento. Na tradição judaica esta época é associada ao juízo, pois o Yom Kipur, o décimo-quinto dia do sétimo mês, é o “Dia da Expiação”. A temática de Apocalipse é cheia destes elementos: portas, selos e livros sendo abertos e fechados, julgamento e redenção, etc.
Agora vamos para outra questão: será que Yokhanan está falando do dia em que ele teve a visão? O aramaico permite duas leituras:
- A primeira delas seria a de que Yokhanan teria sido tomado em mistério no próprio Yom Teruá, quando Yeshua teria então revelado a ele o verdadeiro significado profético do Yom Teruá.
- A segunda seria a de que Yokhanan teria sido tomado pela Ruach e teria sido “levado” até o Yom Teruá final, o Dia de Yeshua.
Pela forma em que o texto é escrito, a segunda opção é a mais viável, embora a primeira não deixe de ser possível
4 - O Dia do Senhor
Fazendo uma análise do aramaico, não é difícil perceber por que o grego traduz a expressão "yomá d'khad'bsába" como “kurios hemera” , Dia do Senhor. Possivelmente, quem leria o grego não entenderia a referência ao Yom Teruá. Portanto, o tradutor optou pela clareza do sentido, simbolizando que Yokhanan teria visto “o Dia do Senhor”, isto é, o Dia da volta do Messias.
Munidos da cultura romana de muitos séculos depois, alguns passaram a tentar propor que este “Dia do Senhor” seria o domingo. Contudo esta leitura não faz o menor sentido por três motivos:
- Primeiramente porque não existia o domingo na sociedade judaica. O “primeiro dia” ao qual Yeshua ressuscitou é Yom Rishon, o primeiro dia semana no calendário judaico, que começa ao pôr-do-sol de sábado
- Em segundo lugar, porque a associação do domingo como sendo o “Dia do Senhor” é criação da igreja já paganizada, e não uma idéia original
- Em terceiro e último lugar, porque jamais “kurios hemera” poderia ter sido traduzido para o aramaico (supondo uma falsa premissa de primazia grega) como “primeiro do sétimo” – não faria o menor sentido.
Não é difícil verificarmos que, na Bíblia, não existe referência alguma ao domingo como “Dia do Senhor”.
5 - O Nível SOD
O mais interessante desta análise é que podemos ver claramente que o livro inteiro de Apocalipse é uma leitura nível SOD (vide artigo sobre como interpretar as Escrituras como um judeu) dos eventos que se sucedem entre Rosh HaShaná (Yom Teruá) e Yom Kipur.
Ou seja, para entendermos corretamente este livro, precisamos conhecer bem a tradição judaica a respeito de Rosh HaShaná, do Yom Kipur, e do julgamento que há entre eles.
6 - Conclusão
A leitura mais provável, embora um pouco interpretativa, de Apocalipse 1:10 é:
“Eu fui levado [em visão] pela Ruach até o Yom Teruá [Final]...”
E nos indica que, para entendermos tanto a cronologia quanto o simbolismo de Apocalipse, é fundamental estudarmos a Torá com relação às Festas Bíblicas de Outono, bem como conhecermos a tradição judaica referente a este período, para podermos entender a figura de linguagem aplicada por Yokhanan.
Romanos 9
Shalom chaverim (amigos),
Investigando Romanos 9, me deparei com a seguinte frase no versículo 31:
"Mas Israel, buscando a lei da justiça, não atingiu esta lei."
Achei a tradução meio anti-semita, e resolvi investigar o que dizia o
aramaico. Qual não foi minha surpresa ao me deparar com a seguinte
frase, na Peshitta:
"Aisrayil dein d'rahet haoa b'atar namosa d'kianuta l'namosa
d'kianuta lo adrek"
Uma tradução interlinear (isto é, palavra por palavra) seria:
"Israel porém correr* buscar foi lei justiça para lei justiça não
compreender"
* aqui 'correr' é obviamente no sentido de esforço
Organizando a frase, temos a seguinte tradução a partir do aramaico:
"Mas Israel, esforçando-se em buscar a Torá para a justiça, não
compreendeu a justiça da Torá."
Veja como o aramaico esclarece a questão! E a poesia do texto fica
evidente no trocadilho entre "Torá para a justiça" e "justiça da
Torá"!
E mais: cai como uma luva no contexto de Romanos 9, juntando este
verso com o logo abaixo, temos:
"9:31 Mas Israel, esforçando-se em buscar a Torá para a justiça, não
compreendeu a justiça da Torá. 9:32 Por que? Porque não a buscavam pela
fé, mas por legalismo; e tropeçaram na pedra de tropeço;"
Como é perfeita a Palavra do Eterno! Baruch HaShem!
Tudo é permitido?
- by Shaul
Shalom chaverim (amigos),
Continuando o nosso trabalho de pesquisa, o achi (irmão) Walter me questionou
sobre 1 Co. 6:12 e 10:23 (que são muitos semelhantes). O texto grego
dá uma idéia esquisita, de que todas as coisas são permitidas, o que
nos leva a pensar se é permitido matar, por exemplo.
Bom, resolvi checar o aramaico, e eis que encontrei em 1 Co 6:12:
"Kul shaliyt li ala lo kul pakakh li kul shaliyt li ala elai anash lo
neshtalat"
Eis que encontramos uma poesia semita! (Repare na repetição de
palavras). Normalmente, a tradução de tal estrutura não é fácil, e
pode gerar confusão. Outra confusão está na tradução do
termo 'shaliyt', que não significa apenas 'permitido', mas sim tem um
sentido legal. Isto, é, 'permitido pela lei'. Uma tradução desta
poesia semita seria:
"Nem tudo o que a Torá permite é conveniente; Nem tudo o que a Torá
permite é para que tenha domínio sobre o homem." (1 Co. 6:12 - do
aramaico)
Isto faz muito sentido, se pensarmos naquilo que Yeshua ensinava
quando dizia "Ouvistes... eu vos digo ainda..." . Muitas vezes, a
permissão na Bíblia é uma 'concessão' de Elohim, ou é um primeiro
passo, o que não quer dizer que seja o ideal!
No grego, não só perdemos este maravilhoso paralelo com os
ensinamentos de Yeshua, como ainda ficamos com a impressão de que
podemos fazer de tudo.
Isto também casa com o que Yeshua disse: "Pois eu vos digo que, se a
vossa justiça não exceder a dos professores da Torá e p'rushim (fariseus), de
modo nenhum entrareis no reino dos céus." (Mt. 5:20)
Elohim não "liberou geral", muito pelo contrário, a nós a quem mais foi
confiado (a revelação de Yeshua), mais será exigido!
Mais uma pérola que encontramos no aramaico! Baruch HaShem! (Bendito
seja o Eterno)
Pérolas do Aramaico - Fonte de Agua
Shalom achim (irmãos),
Em minha incessante busca pelas diferenças entre o texto grego e o original aramaico, encontrei mais uma pérola lindíssima, que estava totalmente perdida no grego.
No texto de 1 Yokhanan (João) 2:23, encontramos no grego:
"Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; aquele que confessa o Filho, tem também o Pai." (1 Yochanan / João 2:23 - Textus Receptus)
O texto aramaico é um pouco diferente:
"Aquele que nega o Filho, não confia no Pai. Aquele que confessa o Filho, confessa também o Pai." (1 Yokhanan / João 2:23 - Peshitta)
Deixo para os teólogos de plantão comentarem a diferença semântica, se é que há alguma. Mas o mais interessante não está nesta pequena variação, mas sim na palavra "Filho".Aqui, para 'Filho', Yokhanan (João) não usa o tradicional 'Bar' (rb), mas sim 'Babra' (), que também significa 'Filho'.
Porém, 'Babra' se escreve Bit-Bit-Resh-Alap, exatamente a mesma grafia da palavra 'B'bira', que quer dizer "poço" ou "fonte de água", pois o aramaico, assim como o hebraico, é normalmente escrito sem as vogais.
Sabendo que os textos de Yokhanan são muito ricos em seu nível SOD (vide artigo sobre como interpretar as Escrituras como um judeu), creio que esta escolha não é por acaso.
Aqui, Yokhanan faz uma referência envolvendo tanto o Pai quanto o Filho. Compare o 'trocadilho' de Yokhanan com os textos de Jer. 17:13 e Jo. 4:14:
"Os que se apartam de ti serão inscritos no pó; porque abandonam ADONAI, a fonte das águas vivas." (Jer. 17:13)
E ainda:
"mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna." (Yokhanan / João 4:14)
Vemos dois versículos, um chamando o Eterno de fonte de água viva, e o outro chamando a Yeshua de fonte de água viva.
Ou seja, juntando estas duas referências, podemos enfim entender o que Yokhanan está demonstrando:
"O Filho e o Pai são a mesma pessoa, isto é, ADONAI (ref. a Jer. 17 e Jo. 4).
E somente confessando o Mashiach, teremos a fonte de água viva, isto é, a vida eterna"Este paralelo que nos leva ao nível SOD do versículo é totalmente perdido na tradução grega.
Baruch HaShem (Bendito Seja o Nome) que Ele nos oferece mais esta maravilha!
Desmistificando a Cabalá - fonte: Internet
Qual é a diferença entre Cabalá e o mercado de capitais?
Um é uma dimensão misteriosa, fora deste mundo, e o outro é uma disciplina simples, dinâmica e muito abusada.
Cabalá é uma palavra hebraica que significa "recepção". É o misticismo judaico; que Moshê recebeu de Elohim, os alunos de Moshê receberam dele, e assim sucessivamente no decorrer dos séculos. A Cabalá é a interpretação espiritual de toda a Torá, a compreensão do funcionamento interior das coisas, do mundo, de D’us, da alma, da Torá, e a vasta coleção de sabedoria oral e impressa que abrange e registra aquele conhecimento.
Não há um "Livro da Cabalá", mas há livros judaicos de Cabalá e sobre Cabalá. O mais conhecido é o Zohar, escrito por Rabi Shimon Bar-Yochai de Israel no século II e.c. É uma compilação de entendimentos cabalistas sobre a Torá. Nos séculos seguintes, dezenas e dezenas de livros foram escritos pelos alunos de Rabi Shimon, pelos alunos dos alunos, e assim por diante, até hoje. Um verdadeiro estudante da Cabalá é chamado um mekubal, que significa "recipiente" – alguém que recebeu os ensinamentos da Cabalá de seu mestre mekubal, voltando até Rabi Shimon e mais além.
Por que há tantas pessoas estudando Cabalá hoje? Posso estudar Cabalá também?
Mufasa, ou Frank?
Por que Disney escolheu dar o nome de Mufasa ao pai morto do Rei Leão, e não Frank – porque Mufasa significa alguma coisa em algum obscuro dialeto africano? Talvez, mas aqui está o verdadeiro motivo: porque é exótico, misterioso, místico e mágico, assim como o filme em si. Não somente o nome Frank não tem nada a ver, como convenhamos, Frank é sem graça. Parece um peixe morto. Mas entoe MU-FA-SA lentamente, e sua imaginação o leva até a África, carregado nas asas do mistério e da aventura. Eis por que "Cabalá" atrai as pessoas: palavras exóticas, misteriosas e fora do comum sugerem coisas exóticas, misteriosas e fora do comum. Pense sobre isso – o que atrairia mais o seu interesse: "espiritualidade" ou "Cabalá"? Deixe-me lhe dar uma pista: não é espiritualidade.
O Fim está Perto!
Um motivo mais sério é simplesmente que o mundo está passando por uma revolução espiritual um tanto sem sentido. As pessoas nunca tiveram mais conforto na história, mas na verdade desejam dar um fim nisso tudo. As pessoas desejam uma autêntica experiência espiritual, e então se voltam para Deepak Chopra, feng shui, meditação, e mais – tudo que pareça ser uma fonte de auto-aperfeiçoamento, profundidade e espiritualidade. São os anos 60 se repetindo, mas de maneira antisséptica, profissional e via Web. A Cabalá se ajusta bem, mas somente se você souber onde procurar, evitando…
Óleo de Cobra!
A verdadeira Cabalá tem sido muito confundida – ocasionando entidades como: proliferação de livros sobre o assunto; cursos e "Centros" alegando ensinar "Cabalá" e; o crescente número de celebridades que estudam aquilo que erradamente pensam ser o misticismo judaico (geralmente nos mesmos "Centros"). Evite tudo isso.
Como se pode separar o fato da ficção?
Para os principiantes, evite aqueles livros. Uma seleção de livros sobre Cabalá da Editora Barnes e Noble parece a Cirurgia de Ponte de Safena para Leigos: ficção, escrita por um não-médico sobre não-Medicina. Cursos e "Centros" são a mesma coisa: como a Cabalá é baseada na Torá, você não pode estudar nem avaliar a Cabalá sem uma observância básica de Torá, assim como não pode andar pela rua e entrar num "Centro de Ponte de Safena" se não estudou e praticou Medicina durante vários anos.
O verdadeiro misticismo judaico é inteiramente baseado na Torá, o guia prático do Judaísmo, e o estilo de vida ali prescrito, e não em "atrair luzes para baixo".
Contrário à opinião pública; a Cabalá não é magia: não envolve rituais estranhos ou eventos sobrenaturais. Também não tem nada a ver com psicologia pop. E certamente não lhe dará poderes psíquicos. Portanto, se você deseja se tornar cabalista, pergunte-se: "Por quê?" É porque você gosta daquele lado mágico e místico? Se for esse o caso, lembre-se que a Cabalá não é sobre efeitos especiais, e simplesmente se apega à verdadeira Torá. Mas se você ainda deseja estudar Cabalá, faça uma visita eletrônica a inner.org ou KabbalaOnline.org.
É proibido estudar os livros cabalistas do Zôhar?
Não é proibido estudar o Zôhar, mas como é um estudo altamente complicado, e exige muitos pré-requisitos, é preferível estudá-lo com um professor de confiança.